quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Lula quer “disciplinar” o uso das CPIs ...

O Presidente Lula e os gays
Luiz Mott, diretamente de Paris
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Foto / www.ggb.org.br/presidente-lula.html
Utilizando-se do argumento de que as CPIs são uma “violência”, mesmo argumento usado pelos direitos humanos para proteger bandidos, quando afirmam que “as cadeias são uma violência para os pobres condenados”. Seu presidente Lula encomendou a dez advogados um estudo em que concluíram que “as CPI são uma violência”. Se me pagasse, e muito bem, eu também diria, atestava e concluía o que quisesse e me encomendassem, do jeitinho que quisessem.

O resultado desse “parecer” com “o aval de ilustres e renomados advogados”, lhe dá respaldo, imagina Lula, de enviá-lo ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e às presidências da Câmara e do Senado, e elaborar um projeto de lei que pretende enviá-lo ao Congresso ainda nesta legislatura, para “disciplinar” o uso das CPIs pelo legislativo.

Atitude própria de antidemocráticos e ditadores, que quando incomodados com a prática da democracia, começam a atentar encontrar mecanismos “legais” para modificar as regras do jogo, o que seu presidente Lula quer e já demonstrou isso inequivocamente por várias vezes é transformar o Brasil a exemplo de seus melhores amigos Fidel Castro, ditador autoritário, caudilho, reacionário e opressor de seu povo Cubano e de Hugo Chaves igualmente na Venezuela, e o mesmo caminho que começa a trilhar o igualmente populista, se passando como um nacionalista e pai dos pobres, homem corajoso para os alienados mentais bolivianos, Evo Morales na Bolívia.

Essas demonstrações inequívocas de autoritarismo de seu presidente Lula, para quem tem memória curta, se dá quando tenta mudar as regras do jogo democrático no Brasil, justamente por ser ele um antidemocrático nato, e invocar a democracia quando a prática desta lhe convém, e isso fica nítido quando tenta por exemplo aprovar a “Lei da Mordaça”, que consiste em proibir o Ministério Público de fiscalizar os membros do executivo e do legislativo, sob a alegação, bonitinha de que “O Ministério Público acusa parlamentares e o presidente da república de crimes, sem nenhuma prova e nada pode ser feito” e logo a seguir por “coincidência” surgiram o Caixa Dois, o Valerioduto, a corrupção no Correio, o mensalão.

Logo a seguir propõe a “Agência Fiscalizadora da Imprensa” que na verdade seria a volta a censura, instrumento utilizado fartamente pela ditadura, sob a alegação que “a imprensa também estampa matérias acusando pessoas sem nenhuma prova e se esconde a traz de uma lei de imprensa que lhe garante o direito de preservar sua fonte”

Depois tentou criar a “Fiscalização externa do poder judiciário”, sob a alegação de que “o judiciário brasileiro é lento, e um pobre leva 20 anos ou mais para ter uma sentença definitiva na justiça e quando consegue a sentença já morreu, temos que mexer na caixa preta do judiciário”. Co esses argumentos aparentemente lógicos e pertinentes tenta, nas entrelinhas, restabelecer um regime autoritário no país.

Agora Lula quer “disciplinar a utilização das CPIs” essa disciplina, deve passar por proibir os membros do legislativo de convocarem os membros do executivo para depor em CPI, de serem arrolados em denuncias de valerioduto, caixa dois, superfaturamento, sanguessugas, quebra do sigilo bancário, telefônico e fiscal, e por ai a fora. Por que ele não disciplinar a emissão de Medidas Provisórias? A usurpação de função pública? O executivo legislar matérias privativas do Legislativo que ele toma para si, como a aprovação do Orçamento que mandou por Medida Provisória? E as batizadas, que trata de um assunto e tem uma cláusula embutida, que resolve outro assunto que nada tem a ver com o teor da MP. O que temos que aprender é entender, a diferença entre o que Lula diz e o que ele quer realmente dizer, ler nas entrelinhas, sob os discursinhos bonitinho que profere.

Para enxergar as provas contundentes e inequívocas do espírito autoritário de Lula, não precisa ser um exímio observador, basta ser atento, e temos ao longo do mandato várias demonstrações disso, por exemplo quando não aceita o jogo democrático, quando este lhe frustrar os objetivos e esse lado autoritário, sua prepotência, espírito antidemocrático, autoritarismo e arrogância salta aos olhos logo no início do mandato, tivemos o célebre caso quando algum puxa saco leu pra ele uma matéria banal, sem maiores conseqüências, não fosse pela relevância que deram ao caso, e o incentivou a tomar uma atitude contra um jornalista americano, Larry Rohter, correspondente no Brasil que escreveu matéria no jornal New York Times, em que concluía que “Lula era chegado a uma manguaça”, e Lula queria o escalpe do jornalista, queria prende-lo como subversivo, deporta-lo, caçar o visto, e proibi-lo de ser correspondente e trabalhar no Brasil, conforme matéria publicada na Folha Online em 14/05/2004 - 18h41, com o título “Governo deve recuar de punição ao correspondente do "NYT". em fim depois, percebendo a besteira que tinha feito se retratou e pediu desculpas. A reafirmação desse estado de espírito autoritário veio na semana passada ao responder asquerosa e arrogantemente ao ex-presidente Itamar Francos que “Eu acho que a pessoa depois dos 75 anos pode falar o que quiser” e de novo quando se deu conta do que tinha feito, incumbiu a Ministra da Casa Civil de consertar sua atitude autoritária, e mais uma vez recuou, e a Ministra vem a público declarar que “Lula fez um elogio a Itamar”.

Que Lula bebe e é realmente chegado a uma manguaça isso é público e notório, banal e não é novidade para nenhum brasileiro, já foi pior, imaginamos, hoje os degustes são bem melhores do que na época das vacas magras, fato que até é confirmado por seus amigos mais íntimos vejam “matéria do dia 08/02/2006 - 15h41 da Folha Online, “Lula não bebe há 40 dias, diz Furlan” da jornalista ANDREA WELLBAUM da BBC Brasil, em Argel, Argélia”.

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