quinta-feira, 13 de julho de 2006

Uma pequena mostra para onde estão empurrando nosso país


A onda de crimes que esta acontecendo atualmente em SP e no país inteiro, é a sinalização para onde nossos políticos estão empurrando nosso país demagogia e irresponsavelmente, só pensando em votos, eleição e discursos baratos, sem compromisso com o país e a sociedade brasileira.

Com a demagogia, as mentiras, os roubos, as caras-de-pau dos políticos com declarações do tipo “não sei de nada não vi ninguém, nunca soube de nada” embora vários parlamentares e dirigentes de empresas tenham declarado tacitamente que tinham avisado das falcatruas, só faltou completar e confirmar que não sabia mas se beneficiou de tudo, ou ainda “Caixa dois e falcatruas na política faz parte e é sistematicamente do folclore da política nacional”.
Isso se reflete com certeza na sociedade, e o país está vivendo um clima de que não tem lugar para otários, tem que ser esperto, tem que se dar bem, sem se deixar pegar em flagrante, salvando a própria pele, é a lei do mais forte. Os bandidos estão medindo forçar e desafiando a policia, de norte a sul leste a oeste do país, sem o menor receio de serem punidos, e declaram, como o bandido Marcola declarou aos integrantes da CPI esta semana, em outras palavras que - ordenei a matança de policiais e agentes penitenciários, porque não queria ser transferido para o presídio federal de segurança máxima e lá ser um vivo morto, abandonado numa cela – declarou o bandido mais temido do país, líder da facção PCC – Primeiro Comando da Capital, e pasmem, esse homem está preso, e de dentro da cadeia ordena ações coordenadas, assiste em vídeo conferências o que foi tratado em sessão secreta de uma CPI e comanda sua organização sem nenhum tipo de problema ou interferência.Alguns ingredientes se observa que está deteriorando ainda mais esse processo da segurança pública nacional, o fato é que moralmente, nosso políticos embora não parem para pensar, mas não tem moral nenhuma para aprovar leis para punir ladrões e criminosos comuns, se os maiores ladrões do país, os roubos de bilhões, passaram e foram divulgados pelas CPIs e a camarilha fez o corporativismo e absolveu a maioria dos piores ladrões desse país, sinalizando para a sociedade que roubar é uma normal e que não se deve ser punido por se receber mensalão, dinheiros de roubo e falcatrua de super-faturamento de obras e licitações públicas, de propinas recebidas em negociatas quando na direção de empresa estatais, de receber dinheiro de valerioduto, como um ladrão vai fazer leis para punir os outros e eles mesmo sai impune dos seus roubos. Foi o que entendemos e nos indignamos com tudo que foi dito pelas CPIs e ninguém foi punido, e estão ai todos os ladrões candidatos a cargos eletivos com a maior cara-de-pau.

Outro fato veio a público ainda essa semana, quando o “Bispo” Crivela vai fazer campanha na favela da Rocinha no Rio e os traficantes autorizam a sua entrada na favela para fazer política mas mandam avisa que a imprensa deve ficar em baixo e não deve subir o morro, fica em frente na Praia do Pepino, aguardando a volta do “Bispo”. Porque isso? Que tipo de relacionamento tem esse Bispo com o trafico para ser tão querido por eles? E olhem que a Rocinha tem um potencial que só quem conhece pode avaliar, com empresas clandestinas lá dentro, prédios com mais de cinco andares e valores de alugueis mais caros que em Copacabana, com emissoras de rádio, e empresários bem sucedidos que nada pagam lá dentro ao poder público e ninguém tem coragem de ir lá pedir Alvará? Vigilância sanitária, IPTU, ICMS, ISS, IR, energia elétrica, nada, lá quem manda é o poder do tráfico e as leis não estão escritas em lugar nenhum, mas todos sabem, como deve se comportar, caso contra´rio lá mesmo são presos, julgados condenados e executados, é como em Brasília, onde não se viu nada, não se soube de nada e não se entrega ninguém, o documentário “Falcão os Meninos do Tráfico” de MV Bil retratou bem isso.

E o pior deles a demagogia com que se tratou da segurança pública nesses últimos anos, utilizando o setor como elemento de campanha e fazendo-se demagogia com um problema da maior gravidades para a sociedade brasileira, se prometendo de tudo para resolver o problema das grandes capitais e do crime organizado, e na prática se cortando verbas do orçamento da segurança pública e não se fazendo quase que nada em prol do setor, enquanto se gasta 1.400 bilhões com publicidade do governo. Isso foi o pior quando já se deveria ter um banco de dados de todo condenado a disposição de todo país, como se tem hoje por exemplo com automóveis, onde se tem condição de se saber tudo sobre um veículo em qualquer lugar do país, mas ai existe outros interesses. Bandidos perigosos e não famosos, transitam livremente por todo país em aviões, ônibus trens, são detidos e são liberados, por não se ter como identifica-los e saber os crimes que já cometeu, nem um banco de fotografias de criminosos condenados e procurados o país possuem, alguns estados sim possuem mas a nível nacional, a inteligência é burra.

Enquanto isso nós, enquanto sociedade, continuamos atordoados com tanta denuncia e informação de crimes cometidos por essa escória de parasitas da sociedade, que a coisa ficou banalizada, sem entendermos direito, achamos que eles estão certos, uns sacham que os outros fariam o mesmo, e eu não duvido, e outros acham que eles não podem ter sido tão canalhas e ladrões assim, e alguns ficam sem saber o que fazer, já que não se apresenta uma outra opção digna para votarmos, já que as pessoas de bem desse país, de maneira alguma querem entrar nessa pocilga, se imiscuir e comer farelo com esses porcos. Por falta de opção temos que votar no menos pior.

Clique no link abaixo e veja matéria completa do jornal O Globo
A repetição da afronta
http://oglobo.globo.com/jornal/pais/284847512.asp

Acusados do mensalão vão dividir palanque de campanha com Lula

Foto montagem - O Globo

Colaboração - Rosalva

Na íntegra
O PAÍS
Rio, 09 de julho de 2006 - Versão impressa - Jornal O Globo
Soraya Aggege - SÃO PAULO.

A maioria dos políticos denunciados à Justiça como membros da “quadrilha do mensalão” dividirá palanques com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua campanha pela reeleição. Alguns já lançaram suas candidaturas fazendo propaganda da proximidade com o governo. Apesar de serem considerados suspeitos, o presidente não vê constrangimento nisso e está preparado para as críticas, segundo seu assessor especial e vice-presidente do PT, Marco Aurélio Garcia. — Não aceitamos o conceito de mensalão. Eles vão participar do palanque do presidente como todos os que apóiam a reeleição. O único constrangimento seria se eles não tivessem votos — diz Marco Aurélio, que também coordena o programa de governo de Lula. O governo e o PT prevêem que o fato será explorado pela oposição, mas decidiram enfrentar a situação. — Até agora eles não foram condenados. Quem falar deve apresentar provas concretas — diz Marco Aurélio. Enquanto os palanques não são montados, na largada das campanhas para deputado alguns já fazem propaganda das conquistas obtidas com o governo para as bases eleitorais. João Paulo e Luizinho associam campanhas a Lula O ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e o ex-líder do governo Professor Luizinho escaparam da cassação, mas foram denunciados ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, como membros da “quadrilha” do mensalão. Em campanha para continuar na Câmara, usam fotos de Lula e divulgam benfeitorias obtidas com o governo em seus boletins. No PT, a expectativa é que João Paulo, Antonio Palocci e José Genoino funcionem até como puxadores de votos para a legenda. Genoino e Palocci devem ter privilégios para suas campanhas. Genoino já ficou com o número 1313, considerado o mais importante do partido. Para um dirigente estadual do PT, os dois foram injustiçados. Embora esteja em campanha, a maioria dos candidatos tem evitado a imprensa. Palocci chegou a marcar uma entrevista por telefone, mas não atendeu mais ligações. O ex-presidente do PT José Genoino também se recusa a dar entrevistas. João Paulo e Professor Luizinho não atenderam os pedidos de entrevistas. Segundo interlocutores dos candidatos, eles não querem comentar com jornalistas o passado, referindo-se ao mensalão. Já o deputado José Mentor (PT-SP), também denunciado pelo procurador-geral, afirmou que a ordem é defender o mandato do presidente Lula e trabalhar pela sua reeleição. Segundo ele, a eleição será o verdadeiro julgamento da população sobre os citados no escândalo. — Vou prestar contas de meu mandato e mostrar provas da minha inocência para quem me questionar. Não acho que será uma eleição mais difícil que as outras. Será, para mim, uma prestação de contas — diz Mentor. Para o deputado, os votos não serão definidos pela proximidade ou não dos candidatos com o governo federal, mas nada impede que os eleitores considerem positivo esse detalhe: — Não é apenas porque sou amigo do presidente Lula que vou ganhar mais votos. Claro que faz parte juntar as duas coisas. Nós faremos uma defesa do governo Lula, pois somos da base dele. Candidatos do grupo do mensalão apoiarão governo Na antiga base aliada, os acusados também já se movimentam para ocupar os palanques do presidente. O presidente afastado do PL, Valdemar Costa Neto, que renunciou para não ser cassado, é candidato e defenderá o governo Lula, segundo sua assessoria. — Costa Neto vai apoiar o presidente Lula e deverá acompanhá-lo em alguns eventos. A única motivação da sua candidatura é ajudar o próprio partido (PL) a ganhar mais votos — diz seu assessor Vladimir Porfírio, depois de explicar que Costa Neto não fala mais com jornalistas. Um dos pivôs do escândalo, que admitiu ter recebido dinheiro do valerioduto para ajudar o PL eleitoralmente, Costa Neto tem feito sua campanha a partir de prefeitos da região do Alto Tietê, em São Paulo, prometendo benefícios e investimentos para as cidades, no caso de reeleição. Outros candidatos denunciados, como os deputados Pedro Henry (PP-MT) e José Borba (PMDB-PR), que renunciou ao mandato para escapar da cassação, também pretendem fazer campanha para Lula, segundo alguns interlocutores. Já o deputado Vadão Gomes (PP-SP), que acabou inocentado na Câmara e nas denúncias do procurador-geral, ainda não decidiu se apoiará Lula ou Geraldo Alckmin (PSDB). Mas adianta que não terá constrangimentos.

Senador Eduardo Suplicy intercede em favor dos presos

Foto Geraldo Magela - Agencia Senado

Muitissimo estranho e na contra-mão dos fatos e da história, esta semana o demagogo e oportunista senador, Eduardo Suplicy, eterno defensor de bandidos, suas ações a favor dessa categoria de escória da sociedade remonta, ao chamado “Massacre do Carandiru” quando "oportunistamente", querendo se fazer de bonzinho, mas visando os votos dos familiares dos presos e vítimas do “massacre” encomendou missa em favor das “vitimas” na Igreja da Sé em São Paulo, visitou várias famílias das “vítimas” naquela oportunidade, em que a PM invadiu o presídio e no confronto resultou com a morte de 111 presos.

Está semana novamente pegando carona na desgraça, estranhamente o senador aproveitou as rebeliões, somada ao seu espírito oportunista e de estarmos wm ano de eleições, e de ele ter sido também acusado, pelo também Senador, Arthur Virgilio, da Tribuna do Senado de ter feito caixa dois na última campanha, quando ele engasgou e não soube responder, apenas disse que gastou 2 milhões no oficial, e foi acusado de fazer caixa dois pelo seu colega e não teve como negar.
Mas percebendo que a situação de seu partido e sua própria não são muito confortáveis, caiu a máscara, apelou para, oportunamente buscar votos junto a familiares de bandidos, já que a sociedade, sadia, em sã consciência, íntegra e que ainda guarda algum resquicio de moral e bons costumes, dificilmente vai dar seu voto a um parlamentar com esse tipo de envolvimento e aos que comprovadamente participaram das falcatruas junto com a quadrilha que se instalou dentro do PT para se locupletar, roubar e envergonhar os ideais do partido, e renegar tudo aquilo que o partido sempre pregou.

Preferimos entender dessa forma a atitude do demagogo senador, já que se entendermos de outra forma, a coisa se torna mais grave ainda, na medida em que em São Paulo, os bandidos estão em guerra declarada contra a policia e agentes penitenciários, já com número de nove mortes, e o senador, até para se mostrar imparcial e humanitário, não teceu nenhum comentário a respeito, não fez nenhuma visita a família de nenhum agente ou policial morto, não promete medidas de segurança em favor dos agentes e policias, simplesmente ignorou o fato, como se fosse nove porcos, ou nove cães raivosos, sardentos infectos que tivessem morrido. Enquanto que aos bandidos o senador prometeu melhorar suas condições no presídio, levar remédios, conseguir junto ao governador do estado a transferência de um bom grupo para alguma ilha da fantasia em melhores condições humanitárias.
Enquanto isso o preso, famoso, médico, Osmani Ramos, declarou a CBN que o senador prometeu tudo, mas até agora não cumpriu nada, e eles lá não tem remédios, a comida não tem as proteínas, fibras, carbo hidratos e as vitaminas que o organismo humano exige, sô lhes é servido feijão arroz e carne no almoço e no café pão com manteiga. Ai ficamos analisando e nos perguntando, quantos pais de família, saem de casa de madrugada e so voltam tarde da noite, viajam em conduções cheias por horas, levam uma marmita com no máximo feijão, arroz e um ovo frito, seus filhos em casa muitas das vezes comem no Maximo duas vezes por dia, uma comida semelhante e nos perguntamos. A quem esses chefes de famílias vão reclamar pela sua condição miserável de vida? Mas o presos tem a quem reclamar, ao senador Suplicy. E continuemos votando em políticos como ele e seus pares, oportunistas com discurso e programinhas para enganar analfabetos que as vidas das famílias miseráveis brasileira continuarão dai a pior, esse povinho é que interessa a eles, f´ceis de enganar, massa de manobra, e prometer nas próximas eleições de novo que vão acabar com a fome, gerar 10 milhões de empregos, acabar com o CPMF, os bancos terão função social, cada real aplicado será um emprego gerado, que vão dar atenção especial a Segurança Pública e que o Crime Organizado e do Colarinho Branco, vão ter combate e os bandidos vão para cadeia. Ai as cadeias não iam caber todo mundo a turma de Delubio e Marcos Valério. E foi tudo que eles não fizeram e nem cumpriram.