quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Greve de Metroviários em SP prejudica 3 milhões

Foto/Folha Online Imagens

Os metroviários paulistanos, ou seja a “liderança” sindical dos metroviários, desencadearam uma greve de 24hs, inusitada, sem explicação, sem sentido lógico, usando a categoria como massa de manobra, como sempre fazem, sindicalistas e políticos.

A greve teve motivação pelo fato do governo estadual se utilizar do sistema de PPP - Parceria Público Privada, para a conclusão das obras da linha 4, e os sindicalista para deflagra a greve usaram o argumento de que essa parceria será prejudicial aos cofres públicos e a sociedade, como se eles realmente se preocupassem com isso. Caso fossem tão patriotas assim tiveram dezenas de motivos para fazer manifestações contra Delúbio, Silvio Pereira, Marcos Valério, José Dirceu, José Genoino, dólares na cueca, valerioduto, sanguessugas, superfaturamento de obras e serviços federais, pagamento a SMP&B por publicidade que ela nunca veiculou na mídia, e se mantiveram caladinhos, não expressaram nenhuma revolta sobre esses casos que significaram o rombo de bilhões aos cofres públicos. Aposto que esse é mais um sindicato liderado por petistas mesclados com PCdoB e cia.

O fato é que quem pagou com essa conta e ficou prejudicado foi a população para os sindicalistas aproveitarem um momento político e deflagrar mais uma ação estranha em São Paulo, como tantas outras que tem acontecido sem explicação e argumento lógico, garanto que se fossem empregados do “português”, iniciativa privada, não teriam a mesma petulância de fomentar uma greve porque o empresário resolveu fazer uma parceria seja lá com quem quer que seja, para alavancar recursos, desenvolver e viabilizar sua empresa.

Aliás vem acontecendo coisas muito estranhas em São Paulo ultimamente com a proximidade da campanha política e esse é um outro fato, igualmente estranho.

A maioria de dirigentes sindicais, os partidos de origem no “proletariado” nos sindicatos, são contra a privatização de empresas, querem o estado patrão e empresário, que tenha bancos, empresas, e faça do país uma Cuba, China, e a ex-União Soviética, onde os onde o estado é dono de tudo, e uma minoria, elitista, que toma o poder de assalto, vive na mordomia enquanto a população convive com cartões para compra de comida, roupa, material de higiene pessoal e limpeza, que raramente encontram no comércio do governo e a população é privada de tudo. Além de as empresas estatais servirem de cabide de emprego para os amigos, correligionários e a base aliada do governo, moeda de barganha para o governo trocar por votos, como se viu na CPI dos Correios, no mensalão e recentemente quando o presidente Lula fez, em troca de apoio político deu a presidência dos Correios ao PMDB, e seus “companheiros” inclusive o presidente do partido Ricardo Berzoini disse que é tudo muito normal, aliás para eles tudo é normal quando são eles que fazem, caixa dois “é normal e do folclore da política do país” entretanto quando estavam na oposição era um escândalo.

O fato é que sem dúvida já devem ter enchido a estatal de diretores, incompetentes para “dirigi-la” ganhando altos salários, o balcão de negociatas escusos a todo vapor, como fez Silvio Pereira, que tinha uma sala no Planalto para recrutar pessoas, que pagassem mais, para nomear como diretor de várias empresas, aparelhar o estado e faturar para o caixa dois.

E quando vislumbra a possibilidades de perderem uma dessas mamatas, a maioria deficitária na mão do governo, de passá-la para a iniciativa privada, que não vai permitir esse tipo de coisa, vai enxugar a máquina e colocar sempre 10 a menos que a necessidade e quer resultados e não tem vez para malando, com salários astronômicos, ai eles fazem manifestações, greves, vandalismos e anarquia, como se o mundo estivesse acabando e alguém estivesse roubando o país mais que a quadrilha que se instalou no PT roubou, como fez várias vezes no Rio por ocasião das privatizações promovidas no governo de FHC, o ex-líder estudantil, Lindbergue Faria, atual prefeito de Nova Iguaçu, hoje, coincidentemente, envolvido no esquema dos Sanguessugas. Esses são os homens que estão “defendendo o patrimônio do país”

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Presidente do TSE abre a campanha política chamando a sociedade à responsabilidade

Ministro Marco Aurélio / Foto/STJ


O Ministro Marco Aurélio de Mello, presidente do TSE - Tribunal Superior Eleitoral, com muita propriedade, inovou na abertura da campanha política de 2006, ao fazer seu pronunciamento abrindo a campanha eleitoral, em rede nacional de Rádio e TV, em última análise, falou o que já vimos falando aqui no nosso “pasquim” desclassificado há muito tempo, é só verificar as matérias anteriores abordando o assunto. Chamou a sociedade, os eleitores, à responsabilidade, e falou claramente, em outras palavras, que o Congresso Nacional, os Poderes Executivos, federal e estaduais, as Assembléias Legislativas, são o espelho da sociedade.

Acusou a sociedade por irresponsavelmente, sem se deter e examinar atentamente o seu candidato, num ato que deveria ser da maior responsabilidade, o voto, é encaro com o maior descaso, e corroboramos com ele quando a sociedade usando os argumentos irresponsáveis de que, “os políticos são todos iguais”, “todos roubam” “não tem político honesto”, “qualquer um está bom”. Se nossa sociedade fosse mais responsável na hora de escolher e votar em um candidato, encarasse esse ato como um ato de cidadania plena e que de cada voto depende o futuro e o legado que vamos deixar para nossos filhos, netos e gerações futuras, e não trocássemos o voto por um copo de cachaça, um botijão de gás, o asfaltamento superfaturado de uma rua, a humilhação de transformar um cidadão em um mendigo oficial do estado, ao invés e prover meios, não de dar o peixe, mas dar-lhe a vara e ensina-lo a pescar, não de dar-lhe a cesta básica, mas de prover condição dele dignamente adquirir e incentiva-lo a trabalhar e não se entregar a condição de miserável, já que se sair daquela condição, ele perderá o benefício.

Para o Ministro Marco Aurélio os políticos envolvidos em escândalos “não são dignos de respeito e muito menos voto”

Citando o deputado Raul Fernandes, um dos constituintes de 1934, disse “O Poder Legislativo se corrompe e se corrompera desde suas origens”. Acusou a sociedade de votar mal e escolher sempre políticos que costumeiramente são acusados de corrupção e disse que “A sociedade não é vítima mas autora. Somos responsáveis pelos políticos em geral, pelos homens públicos que aí estão”. Disse ainda que a atual crise “um verdadeiro escárnio” pode, porém, “criar u Brasil melhor e mais fidedigno”, a partir do voto consciente, e acrescentou “quem não obedece a lei não merece respeito e muito menos o seu voto”.

Não poupou nem a Justiça Eleitoral, por aprovar contas com ressalvas alegando que esse procedimento não poderia existir, o que concordamos em gênero número e grau, ou as contas do político batem, fecham ou não fecham, deveriam ser reprovadas. "O Judiciário, talvez por não contar com a estrutura, tomou como faz-de-conta essa prestação. Daí surgiu uma figura interessante, que lembra a coluna do meio da loteria esportiva: a aprovação das contas com ressalvas. O que é isso? Ou bem as contas estão em harmonia com o figurino legal ou não estão e precisam ser rejeitadas"

Sem fazer alusão aos escândalos recentes, condenou o volto nulo e disse "o momento requer a maior atenção" "Eles decidirão sobre quase todas as coisas que afetam a nossa vida, mas, no dia 1º de outubro, você será o patrão, o chefe", "É preciso não esquecer que as conseqüências das eleições são duradouras. Não se omita, nem desanime." "o momento requer a maior atenção", "Observe a situação de hoje a exigir de todos nós muita responsabilidade. Sim, devemos exercer a cidadania com os olhos voltados à preocupação com o bem-estar geral, com o patrimônio público".

Pediu que a sociedade preste atenção "no que dizem e como se comportam, no que fizeram no passado e, principalmente, de saber se essas pessoas são de fato corretas e cumpridoras dos deveres". Classificou os envolvidos em escândalos como "não são dignos de respeito e muito menos de voto"

Descreveu como "um verdadeiro escárnio", pode, porém, "criar um Brasil melhor e mais fidedigno", a partir do voto consciente, que ele pregou ontem à noite em pronunciamento por rede nacional de televisão e rádio. "Quem não obedece à lei não merece respeito e muito menos o seu voto",

Marco Aurélio conclamou a sociedade para uma revolução nas urnas e disse "É hora de nos prepararmos para a verdadeira revolução, que é a revolução pelo voto. Aproveite, eleitor, o conhecimento adquirido com a propaganda eleitoral e não se omita quanto ao que pode e deve fazer em benefício da nação, do crescimento geral".

Citou a proposta, indecorosa, de Lula de instalar uma constituinte "Já se falou em Constituinte. Para quê? Vamos amar um pouco a constituição moderna." Em sua opinião, o Brasil não precisa de mais leis, mas de homens públicos e de cidadãos que se envergonhem de atos de corrupção, disse numa alusão a conclamar os imorais a respeitar a atual constituição em vigor já que está em vigor e não foi revogada.

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Presidente do TSE diz que sociedade elege os maus candidatos