sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Manifestações no Rio contra a violência na cidade

Flor Símbolo da Homenagem
dos internautas a João Helio

Uma semana após o crime brutal, ocorrido contra o garoto João Hélio, levado no carro de sua mãe, roubado pelos bandidos, arrastado pelo lado de fora, preso ao cinto de segurança do veículo. Após a missa de sétimo dia realizada na Igreja da Candelária, palco de outras manifestações de repercussão nacional, como a da “Chacina da Candelária”, e “Gabriela Sou da Paz” cerca de 600 manifestantes reuniram-se e saíram em passeata pela paz e contra a violência, pedindo providências enérgicas às autoridades e segurança para que a população possa exercer seu direito sagrado e ir e vir em paz pelas ruas do Rio de Janeiro.


Após a missa de sétimo dia de João Hélio na Igreja da Candelária, nessa quarta-feira, 14 de fevereiro, cerca de 600 manifestantes saíram em passeata pela Av. Rio Branco em direção a Cinelândia, gritando palavras de ordens como “O povo unido jamais será vencido”, “Quem cala consente, então ajuda a gente”, “Governador, olha a nossa dor”, “Ei prefeito, queremos mais respeito”, “Justiça”, “Socorro”, “Não fique aí parado, você também é assaltado” e "Mudança" e com faixas e cartazes com nomes e fotos de quase cem vítimas da violência urbana no Rio.
Comandate da PM fala com policiais vítimas da violencia em suas cadeiras de rodas
O governador Sérgio Cabral compareceu à missa, em companhia da primeira-dama do estado, e da cúpula da Segurança Pública. Houve um ensaio de vaia a Cabral na chegada a igreja, logo abafada pelos aplausos dos parentes de vítimas da violência, inclusive policiais em cadeiras de rodas, convidados pela ONG Gabriela Sou da Paz, que organizou a missa e o protesto, um dos maiores dos últimos anos no Centro do Rio. O líder do movimento, Carlos Santiago, disse que foi contra as vaias porque Cabral "foi o único governador que se prontificou a ir a uma manifestação contra a violência na cidade", nos últimos anos.

Também não faltaram oportunistas para tentar faturar e se juntar aos manifestantes os “paus mandados”, os beneficiários do poder, como CUT, e outros olheiros e do governo federal, enviados para minimizar a responsabilidade e omissão do Congresso Nacional e do governo, pela violência que campeia no país.

O governo por não cumprir, não executar, deixar de gastar, investir as verbas do Orçamento da União, destinadas a Segurança, Saúde, Educação, Saneamento, Transporte, Habitação e Infra-Estrutura, deixando de investir em setores essenciais para fazer Superávit Primário.


Os Congressistas, por só pensarem nas próxima eleições, em se enriquecer ilicitamente e estarem mais preocupados em viabilizar para eles, caixa dois, valerioduto, mensalão, propina, corrupção, desvio de verba e roubo, e não votarem leis para realmente beneficiar e melhor a qualidade de vida da população, que foi para o que foram eleitos. Cada um com sua parcela tem a sua responsabilidade por conivência, omissão e descaso com a coisa publica e mal versação de verba.


Os manifestantes fariam um ato público na Cinelândia mas houve um desentendimento entre os manifestantes e o pessoal do Sindicato dos Bancário, ligados a CUT e esta ligada ao PT, que já os aguardavam no local com um carro de som, e os manifestantes não aceitaram e começaram a vaiar e gritar palavras de ordens "fora, fora, políticos", conta a presença dos representantes do Sindicato da CUT e do PT, que queria pegar carona na manifestação ou encaminhar os acontecimentos zelando para que não se atacasse o governo federal e conseqüentemente atacando o governo estadual. Logo em seguida os manifestantes se dispersaram e o ato foi esvaziado.

Fonte: Jornal O Globo Online