quarta-feira, 1 de novembro de 2006

A escória elegeu a sua "nata"

Foto/Folha Online

Passada a ressaca das eleições deste último domingo dia 29/10/2006, depois de tentarmos de todas as formas entender o inexplicável, a conclusão que se chega é que foi realizada, legitimamente, à vontade daquela que compõe a maioria esmagadora da população brasileira, os analfabetos, a ralé e a escória da sociedade, somada aos idiotas, irracionais, os alienados mentais, os lacaios, os puxa-sacos e a massa de manobra, aqueles que dizem que não gostam de política, odeiam políticos, não querem nem saber de eleição, ignoram que esse conjunto, políticos e política, são qeu determinam nossos destinos, mas são tal e qual os políticos, desonestos, irresponsáveis, trapaceiros, corruptos, gostam de ganhar dinheiro mole sem fazer esforço e gostam de se dar bem em tudo na vida.

Agora só nos resta, até mesmo por uma questão de ética e respeito a vontade popular, dessa imensa, afinal eles são maioria, embora que burra, mas são, respeitar a sua vontade, e nenhum subterfúgio, legal ou moral, deve ser utilizado para impedir, interromper ou cassar o mandato daqueles que eles escolheram e elegeram para representá-los, ladrão ou não, seja no Legislativo ou no Executivo. Somos ainda de acordo que todos os processos, indiciamentos, denúncias e CPIs que os incriminem, apurem ou investiguem os crimes dos que foram legitimamente eleitos, sejam imediatamente encerrados e arquivados, em respeito a essa mesma "vontade popular" pela esmagadora vitória que obtiveram, e reconhecer que é esse tipo de gente que eles querem que lhes represente no Legislativo e no Executivo nos próximos quatro anos, por isso mesmo curvemo-nos a vontade popular e atendendo a seus anseios “deixem os ladrões governarem”.

O que se assistiu nessa eleição proporcionado pela maior parcela que compõe a nossa sociedade, ou seja, a ralé, a escória da sociedade, a classe dos “menos favorecidos” aliados aos idiotas, alienados mentais e os verdadeiros cegos, aqueles que não querem enxergar, foi que gritaram em alto e de bom som para quem quiser ouvir é que eles adoram ladrão, trapaceiro, truculentos, corruptos e desonestos, tanto é assim que foram eleitos com larga margem de votos ladrões famosos, corruptos, mensaleiros, valerioduteiros, caixa dois, desonestos e toda sorte de marginais confessos ou comprovados pelas CPIs, indiciado pela Policia Federal, denunciados pelo Ministério Público, e ainda assim foram eleitos e comporão o cenário da próxima legislatura do Congresso Nacional, 2007/2010, e lá estarão, legitimamente eleitos como verdadeiros representantes da sociedade brasileira, a “nata” que o povo escolheu, ou pelo menos os escolhidos pela maior camada que compõe nossa sociedade, a ralé, a escória da sociedade, os clientes do “Bolsa Esmola” aqueles que tem afinidade com os que para lá estarão a partir de primeiro de janeiro de 2007.

E vão compor o cenário político brasileiro, os que tem todas as afinidades com essa parcela da sociedade, que na sua grande maioria são miseráveis por opção, por ser como os políticos, não gostar de trabalho regular, que sempre gostaram de se dar bem sem fazer força, viver de favores de amigos, compadres, padrinhos políticos, os que escolheram viver uma vida com nomeação em cargos e empresas públicos, ou nomeações em assessorias ou a própria política para se locupletar na vida, dobrar seus patrimônios em pouco tempo de mandato praticando falcatruas, trapaças, caixa dois, superfaturamento, prevaricação, desonestidade, omissão e conivência. Sabendo-se que nenhum deles resiste a uma investigação séria sob a origem de seus patrimônios e os “salários” que ganham, se legais, são imorais, enquanto que a grande maioria da sociedade, sobretudo os aposentados que deram realmente sua parcela de contribuição para o desenvolvimento do país, ganham no máximo dois salários mínimos mensais de aposentadoria, enquanto que esses trapaceiros imorais, recebem nunca menos que 4 mil mensais, por cada aposentadoria que acumulam, e eles raramente acumulam menos de duas.

Esse fenômeno que assistimos nessa eleição, com a vitória legítima nas urnas de vários ladrões, trapaceiros e desonestos confessos, investigados e denunciados famosos, para nós não é nenhuma novidade, só se assusta e fica perplexo com isso, aquelas pessoas que realmente não conhecem a verdadeira índole, a essência dessa escória e ralé que compões os guetos da sociedade brasileira. quem já lidou ou lida com eles, sabem bem do que eles são capazes e como eles agem, são mil vezes piores que os políticos, nas suas mediocridade, tem o mesmo pensamento e modo de agir dos políticos, vivem querendo levar vantagem em tudo, trocando o leite que os filhos ganham nas escolas por cachaça nas barracas das favelas onde moram, quando interessa são rompantes e baderneiros e quando encontram oponente a altura ou truculentos violentos e famosos, se transforma em lacais e puxa-sacos, facilitando-lhes a vida, escondendo criminosos da polícia em seus barracos e sendo subservientes a traficantes, a membros de quadrilhas, grupos de extermínio, e isso é muito fácil de se constatar é só freqüentar as favelas do Rio e das grandes cidades do país, os guetos, as palafitas, os buracos onde essa escória sem enfia, onde a miséria impera, que se constata essas atitudes com muita facilidade.

Quem já conviveu ou convive com essa escória, constata esses fatos com a maior facilidade, observa ainda que eles fazem questão de demonstrar aos outros que são amigos de tudo que é tipo de marginais e fora da lei da “comunidade”, tanto é assim que os traficantes das favelas do Rio, são endeusados e cobiçados por uma grande maioria dos moradores da “comunidade”, que obedecem às suas ordens sem questionar, quando mandados descem os morros e promovem baderna no asfalto, queimam ônibus, dão ordens ao comércio para fechar as lojas, quando algum traficante morre, em sinal de respeito e luto. Depois voltam no movimento (boca de fumo) e relatam suas proezas aos marginais. As moças das favelas, a maioria, tem orgulho de namorar os rapazes do movimento (funcionários do tráfico) sobretudo aqueles que ostentam armas de grosso calibre, os que fazem a sentinela percorrendo becos e vielas, os que vigiam as entradas das favelas para não ser invadida pela polícia ou outros traficantes rivais, e fazem questão de mostrar para todos que são amigas deles, um soldado do tráfico é sinal de prestígio e status nas favelas, e há vários documentários veiculados na TV demonstrando isso nos programas mais importantes da TV do país, e reproduzidos mundo a fora, como o documentário de MC Bil “Meninos do Tráfico” veiculado recentemente no programa Fantástico da TV Globo, o próprio filme “Cidade de Deus” que é um exemplo clássico e chega bem perto da realidade das favelas cariocas.

A candidata Heloisa Helena recentemente em campanha no Rio passou por uma situação de medo e constrangimento na Favela do João no complexo da Maré, no mesmo local onde os torcedores do Santos FC, querendo sair da Avenida Brasil para a Linha Vermelha, erraram a rua e entraram com um monte de Carros na favela e foram metralhados pelos traficantes, que pensaram que era a polícia ou outros traficantes invadindo a favela a noite, o complexo é formado por 17 favelas, do bairro da Penha até o Caju, quando a comitiva da Senadora candidata se deparou com soldados do tráfico fortemente armados e mandaram desligar os rádios de comunicação e os celulares da comitiva e da imprensa, talvez para Heloisa Helena, isso tenha sido inusitado e lhe causado medo, mas para aquela comunidade e para quem é obrigado a atravessar da Avenida Brasil para a Linha Vermelha, a Ilha do Fundão o Hospital do Fundão, isso tudo é muito natural, e banal, é a banalização dói crime, ao ponto do mais importante centro de Pesquisa científica do país, o Instituto Osvaldo Cruz resolver fazer um muro no limite de seu terreno com o da favela e o traficante que domina a área mandar um emissário seu avisar para derrubar o muro que ele iria servir para proteger policias em futuras invasões da favela, e os diretores do instituto obedeceram, lógico, e continuam recebendo balas perdidas dentro do centro de pesquisa, nos tiroteios entre traficantes e polícia ou contra outros traficantes.

Um outro fato corriqueiro que se constata no país inteiro, sobretudo por quem por força de ofício convive diariamente nas repartições públicas, é que a cada mudança de governo surge nas repartições públicas, uma substituição geral de chefes e diretores, e é ai que se percebe que uma casta de afilhados políticos, na maioria das vezes que nada entendem das atividades daquela repartição, os Detrans por exemplo são um exemplo clássico disso, e chegam para assumir os cargos e adentra uma safra de novos e incompetentes chefes e diretores nomeados pelo governo que está assumindo o poder, e demitindo os nomeados pelo governo anterior. Os demitidos passam a recorrer aos gabinetes de seus padrinhos políticos na tentativa de serem nomeados em outros cargos, autarquias ou empresas públicas que tenham alguma influência e possa conseguir uma nova nomeação em outra repartição, a partir de janeiro, quando os novos governadores tomarem posse, essa dança dos cargos terá início e é fácil constatar desde que se saiba quem era o chefe anterior, e essa imoralidade com esses imorais, dão lugar aos Delúbio Soares, aos Silvio Soares, aos Palocci, aos Gushikens e aos Marcos Valério da vida na política brasileira.