segunda-feira, 14 de agosto de 2006

PCC Seqüestra jornalistas da TV Globo

O Jornalista Guilherme de Azevedo Portanova
Foto / Folha Online

O seqüestro do jornalista Guilherme de Azevedo Portanova e do auxiliar técnico Alexandre Coelho Calado, da mais importante emissora de TV do país, TV Globo, culminando com o envio, posterior, de uma fita para ser divulgada pela emissora, libertando o auxiliar técnico e mantendo o jornalista seqüestrado, até que a emissora divulgasse o teor da fita dos bandidos, caso contrário os bandidos executariam o jornalista, além ter as mesmas características dos grupos que resistem a guerra no Iraque, e o mesmo modos operandi dos grupos revolucionários da época da ditadura militar, quando seqüestravam autoridades e exigiam sua troca por “guerrilheiros” presos, e semelhante a ação dos bandidos que seqüestraram o empresário Abílio Diniz, revela a que ponto chegou a audácia dos bandidos “presos”, mas que o estado impotente e incompetente, não consegue contê-los.

O fato é que ou as autoridades, abandonam os equivocados “direitos humanos para bandidos” e esse congresso desmoralizado com mais de 1/3 composto também de bandidos, e aprovam, urgentemente, leis mais rígidas endurecendo o tratamento com os lideres e componentes das facções criminosas, em represália a todas as ações criminosas que os bandidos praticarem aqui fora, e abandonam essa “mamãezada” de alguns canalhas demagogos que insistem em proteger bandidos, e aplicam a lei de Talião, olho por olho, dente por dente, penas mais duras para os animais das “organizações” que estão presos a cada ação do crime organizado aqui fora, ou vamos ter uma escalada, consciente, programada e ensaiada de mais crimes audaciosos contra a sociedade civil.

Psicologia dos bandidos nas ações para testar os órgãos públicos
A psicologia e filosofia do crime, a exemplo do Rio de Janeiro, é cometer uma ação audaciosa, recuar e esperar sua repercussão, dependendo do efeito, eles dão continuidade aquela ação, que já se tornou banal, como matar policiais, por exemplo, e partem para outra ação mais audaciosa ainda, a queima dos ônibus, por exemplo, e esperam para ver qual a reação dos órgão de repressão, como a reação é sempre branda e frouxa, sem coragem e medrosa, nada de mais acontece de repressão efetiva contra os bandidos, eles continuam incentivando essas ações anteriores e partem para outra mais audaciosa, como atirar e colocar fogo em órgãos públicos em destacamentos da policia. Quando isso vira banalidade e não impacta mais nem sociedade nem polícia, eles partem para outra ação mais “arrojada” agora seqüestrando jornalistas, audaciosamente, na porta da emissora e transformado esse poderoso veículo, em instrumento de divulgação de suas intenções e reivindicações.

Isso é muito sério, e queremos saber até quando os catedráticos formados nas melhores universidades, pós-graduados, doutorados e experts em retóricas e teorias, tipo a equivocada teoria de Lombroso, que achava que pelo bio tipo, era possível se saber o grau de periculosidade de um criminoso. E sem nenhuma prática de campo, experiência profissional sobre o caso, esses lambrosianos são convidados por emissoras de TV e Rádio, e na maior cara-de-pau, defendem suas teses e fazem doutorado sobre o assunto, e passam teses equivocadas para a população como se fosse exeqüíveis, de aplicação eficaz e prática perfeitas para lidar com presos de periculosidade, enquanto que os verdadeiros profissionais da área, os competentes, experiente, que prendem bandidos todos os dias, alguns com cursos em Israel, Europa e EUA, e mais a experiência diária, são relegados a segundo plano pelas emissoras, como se idiotas fossem e os “catedráticos” estivessem certos, eles que nunca lidaram pessoalmente com bandidos de periculosidade, nunca foram a rua capturá-los, e afirmam categoricamente tem a fórmula mágica para resolver o problema da criminalidade em suas teses demagógicos, tirando proveito politicamente da situação, deixando o país cada dia mais se transformar num caos e permitindo que se implante aqui o que está implantado na Colômbia, sim poruqe a FARC já existe no Brasil, com outros nomes como PCC, Comando Vermelho, Amigos dos Amigos e Comando Jacaré, a única diferença é que a droga não é processada aqui, mas importada de lá. Não se esqueçam que Fernandinho Beira-Mar foi preso na Colômbia dentro de um reduto da FARC. Não demora vem um idiota desses, aqueles mesmo oportunistas e populistas que intercederam, oportunamente, em favor dos seqüestradores do empresário Abílio Diniz e vão pedir pela libertação de Marcola, Fernandinho Beira-Mar e cia...

Almofadinhas e catedráticos acham tem a solução para a criminalidade
A verdade é que esses almofadinhas, aliados a maioria dos nossos políticos oportunistas, sem sangue nas veias, todos frouxos, excelentes para se locupletar na política, roubar e fazer trapaça, suborno e corrupção e enganar a população, incapazes de encarar um bandidos solto, num confronto sem sair com as calças todas borradas, ou mortos, algemado, imobilizado, dominado, prestando depoimento é fácil lidar com esses animais, ir as ruas, subir a favela do Alemão, a Rocinha, o Complexo da Maré com 17 favelas na linha de frente para capturar bandido e bem diferente.
A grande maioria, desses catedráticos criados em apartamentos de luxo, nos bairros nobres das grandes cidades, soltando pipa no ventilador, e jogando bola de gude no tapete, com triangulo e a linha limite feita a giz, indo a escola em carros blindados, com motorista e segurança, hoje se tornaram uns visionários e sonhadores, brincando com coisa séria a Segurança Pública, tentam fazer laboratório com coisa séria, tentando ver se dar certo, depois de eleitos ou convidados por algum executivo eleito, para dirigir secretarias e ministérios de suma importância. Eles têm uma outra realidade da vida, a exemplo o governador “Garotinho” que ao assumir o governo do Rio, no seu primeiro mandato como governador e agora no segundo, onde a mulher dele é a governadora, que fez curso de segurança pública fora do país e achou que já sabia tudo de criminalidade e tinha a solução para o tráfico de drogas do Rio, e se arvorou de Secretário de Segurança Pública do Estado, e o que aconteceu foi que na sua gestão o crime cresceu assustadoramente, até porque a policia estava desmotivada e sem incentivo para trabalhar ao ter um secretário leigo no assunto em detrimento de excelentes policiais de carreira, que deixaram ele sentir o gostinho da derrota para aprender que Segurança Pública não é brincadeira de "garotinho" nem molequinho, não é bem assim que a banda toca. Até que ele se mancou e pediu demissão do cargo.

Trecho debochado de Marcola a CPI
Exemplo clássico disso foram duas oportunidades em que vimos o bandido Marcola uma dando depoimento a CPI do Crime Organizado, quando perguntado se o problema da criminalidade fosse a pobreza, a superlotação dos presídios e que as cadeias não conseguiam recuperar o preso, “não tem nada a ver pobreza com criminalidade, se fosse assim no congresso não tinha ladrão” respondeu ironicamente “e o senhor acha que a cadeia vai recuperar os deputados corruptos” completou Marcola. Ontem o programa Fantástico da TV Globo, mostrou um vídeo conferencia que foi gravado essa semana entre Marcola e um Juiz e ele respondia debochadamente ao juiz e em determinado trecho “olha a qualidade do papel” disse ele a alguém que não aparecia nas imagens, rindo debochadamente.

Por culpa dos almofadinhas o Rio hoje é um território dominado pelo crime
Em função dos almofadinhas, catedráticos ensaístas aliados a políticos demagogos como Brizola, Moreira Franco e sobretudo Garotinho, é que o Rio de Janeiro é hoje uma cidade dominada pelo crime organizado (trafico truculento de drogas), diferente das características de São Paulo, onde a “Vovó Vitória”, a aposentada de Copacabana, Ladeira dos Tabajaras, que filmou dois anos de comércio e promiscuidade das drogas no local e a vítima Tim Lopes, tiveram oportunidade de mostrar para o país e o mundo, inclusive à polícia que já sabia, mas chocou o pais a inoperância dos dirigentes na política de combate a criminalidade, essa prática que está banalizada no país, o tráfico de drogas que é banal, qualquer um sabe onde compra drogas no Rio, é só subir ou adentrar a qualquer favela e perguntar a qualquer criança “onde fica o movimento aqui garoto(a)” todos os moradores sabem e isso é banal.

Entretanto ambos pagaram o preço por suas denúncias, Tim Lopes foi morto por Elias Maluco, traficante truculento e violento da favela da Vila da Penha torturado e queimado no “Micro-ondas” e Vovó Vitória não sabe onde ficar, já que teve que sair de seu apartamento e o estado não quer indeniza-la pelos danos que teve, alegando que seria um precedente perigoso, indeniza-la, daria direito a todas as pessoas vítimas de bandidos e da inoperância da “Segurança Pública” ingressar na justiça pedindo indenização.

Tráfico de drogas no Rio
O tráfico do Rio é esse truculento e violento, os territórios, favelas, são defendidos a bala, com armas importadas, não fabricadas no Brasil, lá não tem 38 Ina nem Taurus, contra outras facções que tentam invadir e tomar as bocas mais lucrativas e a polícia quando está resolve invadir o morro, como a semana passada onde a policia matou 23 traficantes no Morro do Vidigal, Zona Sul, bairros nobre do Rio, e o tráfico no Rio é uma das “empresas” que melhor paga, bem estruturada e muitíssimo bem organizada, com escalas de hierarquia, cada um na sua função e importância dentro da estrutura, como embalador, gerente, estica, fogueteiro, avião e soldado. Sem contar que eles tem status na favela, e como denunciou o Documentário “Meninos do Tráfico” do MV Bill, a importância e o status vai de quanto o empregado do tráfico ganha, a roupa de marca que veste e o tamanho da arma que porta dentro dos bailes da “comunidade”.

Tráfico em São Paulo
Diferente de São Paulo onde os traficantes são de classe média alta, convivem nos melhores bairros da cidade, não tem problema com a concorrência, não usam armas, andam de carrões importados, e tem uma rede de jovens vendendo drogas em qualquer ponto da cidade, desde a porta de escolas até nas casas noturnas onde mais se consome drogas, o difícil em São Paulo é saber quem não consome, porque a maioria da população, exceto os evangélicos na faixa etária de 13 aos 55, consome, e uma outra peculiaridade paulista é que no Rio o traficante só vende maconha e cocaína, enquanto que em São Paulo se vende de Crack até Estase e LSD. O traficante do Rio alega que quer o “cliente” dele pra vida toda.

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