segunda-feira, 29 de maio de 2006

Bestialidades paulistana


Orgulho paulistano “A CET registra neste momento 190 Kms de engarrafamento” dinheiro, ladrão e corrupto para resolver os problemas de trânsito no passado não faltaram, faltou foi inteligência, amor e compromisso com a cidade.

Paulistano adora esses “instrumentos” de retenção de trânsito veja o novo modelito criado por um deles.
Os paulistanos e o governo municipal estão n`um dilema, se derrubam o Minhocão, não derruba, é feio, é bonito, atrapalha a cidade é antiestético. O prefeito José Serra, resolveu abrir licitação para a partir do dia vinte de fevereiro, arquitetos e engenheiros apresentarem projetos para construção de uma vias elevada sobre o rio Tamanduateí para melhorar o trânsito no local, e os três projetos vencedores ganharão prêmios.

Glória, aleluia, até que em fim a lucidez está conseguindo aflorar na santa ignorância política viária urbana paulistana. Uma cidade com sérios problemas de escoamento de trânsito, mas que ao que parece seus dirigentes tem orgulho de todo final de tarde bater no peito e divulgar à imprensa - neste momento a CET registra 190 Kms de engarrafamento em São Paulo - Nenhuma outra cidade brasileira possui essa aberração essa bestialidade característica de São Paulo.

E o que é pior, seus dirigente políticos não conseguem enxergar que o que precisam construir em São Paulo são vias expressas, para cortar a cidade de Norte a Sul, Leste a Oeste. São Paulo merecia ser dirigido por pessoas mais inteligentes e menos desonestos para governar a maior metropole da América Latina a terceira maior cidade do mundo, mas seus habitantes insistiram em eleger pessoas desonestas para governa-la, sem nenhum compromisso com a cidade, e por falta de inteligência nenhuma delas conseguiram enxergar que semáforos, sinal de trânsito ou farol como chamam as pessoas que habitam São Paulo, só atrapalham e provoca engarrafamento no trânsito, e eles proliferam em São Paulo, tudo é motivo para se instalar um sinal de trânsito e por isso a cidade é a única metrópole no mundo que não possui vias expressas sistema de escoamento rápido de trânsito.
A tal Av. Água Espraida, hoje, Jornalista Roberto Marinho, que leva do nada ao lugar nenhum, por exemplo, com seus 5 kms. de extensão custaram ao município 800 milhões de reais, para se ter uma idéia comparativa, isso é muito mais do que custou os 500 kms de duplicação da Rodovia Fernão Dias, segundo a revista Veja de 14 de setembro de 2005, por tudo isso chega-se a conclusão lógica, que dinheiro, corruptos e ladrão não faltaram, faltou foi vontade política para resolver o problema no passado, inteligentemente para a cidade e não para os beneficiários da propina e do roubo, já que essa avenida, como todas as outras, possuem um sinal de trânsito a cada 150 mts.

E é assim sistematicamente em São Paulo, é incrível e incompreensível como eles se fecharam numa maneira arcaida e caduca de construir avenidas que não resolvem os problemas de trânsito da cidade, muito pelo contrário, e podem construir mais dez avenidas do tipo Farias Limas, Rebouças, Radial Oeste, São Miguel, e outras grandes, que não vão conseguir resolver o problema, com a mentalidade existente. Talvez um dia os dirigentes paulistanos descubram que já inventaram a roda, e que precisam construir urgente vias expressas, sem cruzamentos e sem sinais de trânsito, para resolver ou minorar o problema de deslocamento na cidade, cortando a cidade de norte a sul, leste a oeste, como existem em todas as cidades dirigidas por pessoas racionais do mundo.

No Rio de Janeiro, por exemplo, o problema não está resolvido, mas o trânsito é mais ameno e racional, não se tem noticia de nem 40 kms de engarrafamentos diários e é perfeitamente possível, um automóvel sair de São Paulo e chegar a Zona Sul ou zona Oeste da cidade, portanto atravessando a cidade sem se quer passar por um sinal de trânsito, e para isso o motorista tem várias opções, como Dutra, Av. Brasil a mais antiga via expressa brasileira, sem sinais de trânsito e sem cruzamentos, cortada por viadutos de acesso, ao final dela, tem-se a opção de acesso direto a Ponte Rio Niterói, ao Elevado da Perimetral, outra via expressa que leva da Zona Sul e ao Aeroporto Santos Dumont e dali continua-se por outra via expressa o Aterro do Flamengo até Copacabana e chegou-se a zona Sul do outro lado da cidade. Pela Linha Vermelha, outra via expressa, sem sinal e cruzamentos, se tem acesso a outra via expressa, a Linha Amarela que leva a Barra da Tijuca na Zona Oeste da cidade, sem cruzamento e sem sinal de trânsito, ou continuando pela Linha Vermelha, ao final desta se tem acesso a uma outra via expressa, o Elevado Paulo de Frontin que passando pelo Túnel Rebouças se chega ao bairro da Lagoa e dali ao Jardim Botânico, Gávea, ou até Copacabana, se o motorista tiver sorte de não encontrar o bonde do mal [comboio de traficantes transportando droga em camionetas com armas pesadas dando cobertura acintosamente] ele chegará a seu destino sem sinal e cruzamento.

Podemos observar que enquanto o Rio de Janeiro foi mais inteligente, gastou infinitamente menos que São Paulo, no seu complexo viário e adotou uma política de continuidade de construção de vias expressas para se não resolver, mas minorar o problema de trânsito da cidade, lá são sete vias expressas sem contar com a Avenida Niemayer que leva do Leblon a Barra da Tijuca ou a Estrada Lagoa Barra e outras vicinais que existem como Recreio dos Bandeirantes Capo Grande e Santa Cruz, Estrada do Joá e Paineiras, mas pelo menos no Rio, minorou e o trânsito lá não tem o efeito devastador e irracional de São Paulo, por pura inexistência de inteligência e falta de visão pública.

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