segunda-feira, 29 de maio de 2006

Câmara Federal Continua a mesma, sem faxina e com imorais se dando bem, cada vez mais


Corporativistas imorais, trapaceiros, ladrões, continuam se dando bem na Câmara Federal, se valendo do voto secreto, atendendo e se rebaixando as determinações do governo para receber suas benesses, os partidos nanicos de aluguel, com seus deputados baixo clero, que se elegem para se vender e compor esquemas, fizeram mais uma, absolveram por 256 votos a 209, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) Osasco, mais um que comprovadamente se beneficiou comprovadamente com o valerioduto e se imiscuiu com ele, perfeitamente passivo de ser punido com cassação e banido da vida pública brasileira, o que só poderá ser feito agora nas urnas, caso a população entenda e tenha consciência política e comece a punir e não reeleger os membros da camarilha que se instalou no PT, no Congresso Nacional e no executivo para roubar, sangrar os cofres públicos e cometer toda sorte de crimes a fim de se perpetuar no poder, ou beneficiar alguém para que perpetue.

Dessa fez não teve elefantinha dançando se regozijando com o absolvido "por falta de provas" sim, mas comprovadamente trapaceiro, falcatrueiro e transgressor da lei, e por conseguinte mensaleiro, marginal, que são todos aqueles que estão à margem da lei.

Mas João Paulo Cunha, mensaleiro comprovado, fez bem o seu papel, fez um discursozinho, dissimulado, técnico, se mostrando arrependido para o plenário e dizendo que aprendeu com todo esse episódio e que é um novo homem, só faltou confessar que não rouba mais. Me lembrou muito, os estelionatário quando se ameaça de denuncia-los, ou quando um policial já sabendo que ele o é, mas não consegue prende-lo em flagrante, resolve “dar uma prensa nele”, e ele é dissimulado, diferente de todos os outros criminosos. Se ameaçar um traficante, um ladrão ou um estuprador de entregá-lo para a policia, e você não tiver cacife para encara-lo de igual para igual, pode abrir o olho que você pode ter acabado de encomendar seu velório. Mas com o estelionatário não, ele é covarde e dissimulado, se diz arrependido, ajoelha-se e jura, implora para que não faça isso, promete que vai mudar, a última coisa que ele que é entrar em confronto com você, e se tiver oportunidade ao se ver livre da situação ele some. Assim foi João Paulo hoje, parecendo um cordeiro, demonstrando arrependimento, falando dos ensinamentos do pai, que pelo visto não conseguiu lhe ensinar nada, de ter pensado em abandonar a politicagem, imagina, vendo sua trajetória de vida, vai viver de que na iniciativa privada quando for ex-deputado? Só se já tem dinheiro suficiente para se associar a algum “amigo” grande empresário, falou de Raul Seixas, de recomeçar. Mas o certo é que se tiver oportunidade ele fará tudo de novo não tenham duvida, da escola que ele veio, so aprendeu ser arrogante e prepotente, dissimulado quando pego em flagrante.

Se lembrarmos quando era presidente da Câmara de 2003/2004, vamos ver um João Paulo completamente diferente, nada de cordeiro, muito pelo contrário, como todos da escola do PT, encarando a imprensa, arrogante e prepotente, me lembro certa vez cobrado pela imprensa se achava moral criar os CNEs [Cargos de Natureza Especial] e os assessores contratados estarem trabalhando nos comitês eleitorais dos deputados nos estado, e não na função para a qual foram contratados, respondeu que se para o repórter era imoral, para ele era moral. Sem contarmos que criou uma despesa para Câmara de pagando R$ 3,100 milhões para engraxar sapato dos deputados.

Vejam abaixo as atuações, “moralíssimas” que demonstram bem a índole e o caráter desse imoral deputado João Paulo Cunha, o absolvido de hoje pelo corporativismo e mazela propiciado pelo voto secreto....

17/08/2003 - 07h22
Cargos especiais não mudam, diz João Paulo
VALDO CRUZ
diretor-executivo da Folha de S.Paulo, em Brasília
RUBENS VALENTE
enviado especial da Folha de S.Paulo a Brasília
O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), disse não considerar imoral ou irregular a utilização de pessoas que ocupam CNEs (Cargos de Natureza Especial) para tarefas em redutos eleitorais de deputados que integram a Mesa da Câmara. Ele não pretende alterar as atuais regras porque, segundo ele, elas não impedem esse tipo de trabalho.
O presidente da Câmara disse que poderá tomar providências caso seja feita alguma denúncia contra funcionário que, nomeado como CNE, não esteja trabalhando, o que configuraria um desvio.
Segundo João Paulo, problema haveria se os CNEs não estivessem trabalhando. Sobre o uso, em gabinetes e lideranças parlamentares, de CNEs lotados nas comissões permanentes da Casa, João Paulo afirmou que é preciso avaliar caso a caso.

Clique no link abaixo e leia a matéria completa da Folha Online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u52409.shtml

18/08/2003 - 07h01
Câmara usa projeto assistencial como cabide
JAIRO MARQUES
EDUARDO SCOLESE
da Agência Folha
RUBENS VALENTE
enviado especial da Folha de S.Pauloa Brasília
Em três pequenas salas do 9º e do 23º andares do prédio principal da Câmara dos Deputados, em Brasília, funciona o maior cabide de cargos vips da Casa, a Cope (Coordenação de Programas Especiais).
No papel, há 147 CNEs (Cargos de Natureza Especial) nomeados para o setor pelo presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP). Mas apenas três são encontrados trabalhando no local. Os CNEs são nomeados sem concurso público, recebem entre R$ 1.680 e R$ 7.428 e podem ter o ponto liberado por deputados.
A Folha localizou em São Luís (MA) um dos ocupantes de CNE na Cope, a dentista Clarissa Cabral Trinta, 23, filha do ex-deputado federal Remi Trinta (PL).
Recém-formada em odontologia -o pai também é dentista- além de não saber dizer exatamente o que faz na coordenadoria, mora na capital do Maranhão e tem outra atividade profissional.

Clique no link abaixo e leia a matéria completa da Folha Online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u52426.shtml

29/08/2003 - 08h16
Cargos são usados para fins políticos em bases eleitorais
da Folha de S.Paulo
da Agência Folha
A Câmara dos Deputados abriga entre seus funcionários cerca de 1.960 pessoas identificadas sob a rubrica CNE (Cargo de Natureza Especial). De acordo com o ato da Mesa número 45, de 1996, os CNEs "são encontrados na administração" da Casa.
Reportagens publicadas pela Folha desde o último dia 10, porém, indicam que esses funcionários têm atuado fora de suas funções técnicas e administrativas.
Alguns foram localizados trabalhando em redutos eleitorais de seus respectivos padrinhos --entre os quais João Paulo Cunha e o primeiro--vice-presidente, Inocêncio Oliveira (PFL-PE).
Cerca de um terço dos vips está vinculado à Mesa Diretora. O restante se divide entre as lideranças partidárias, as comissões permanentes e a Cope (Coordenação de Programas Especiais), que atende os servidores viciados em álcool e drogas e acompanha o desempenho escolar de estagiários.

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http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u52861.shtml

11/09/2003 - 07h13
Procuradoria investiga cargos especiais
da Folha de S.Paulo
da Agência Folha
O Ministério Público Federal de Brasília abriu procedimento para investigar o uso eleitoral dos CNEs (Cargos de Natureza Especial) lotados em áreas administrativas da Câmara dos Deputados e nomeados na gestão do presidente João Paulo Cunha (PT-SP).
Três procuradores -Brasilino Pereira dos Santos, Eliana Pires Rocha e Ronaldo Pinheiro de Queiroz- encaminharam 14 perguntas à Câmara. Eles querem saber como os cargos são preenchidos, onde estão e o que fazem os servidores, o controle de frequência e a carga horária semanal.
Uma série de reportagens da Folha publicadas a partir do último dia 10 de agosto indicou que CNEs lotados em áreas administrativas da Câmara estão sendo usados em trabalhos políticos para deputados em suas bases. Também revelou que pelo menos 50 parentes de parlamentares foram encaixados nesses cargos.
Procurado ontem pela Folha/b>, João Paulo não comentou a iniciativa dos procuradores. Sua assessoria disse que, por causa das votações de ontem, ele não foi informado do pedido de entrevista.
Os CNEs são cargos vips comissionados, de livre provimento, com salários que oscilam entre R$ 1.688,72 e R$ 7.428,77. Da posse de João Paulo Cunha, em 1º de fevereiro, até o dia 18 de julho último foram nomeados 1.795 CNEs.

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http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u53294.shtml

falsa caridade – Correio Brasiliense
Brasília, segunda-feira, 28 de abril de 2003Negócio lucrativo em disfarce de projeto social
Ana D’Angelo Do Estado de Minas e Rodrigo Rangel Da equipe do Correio

BRASÍLIA - Sob o manto da assistência social, a Câmara dos Deputados mantém um contrato de terceirização de mão-de-obra de adolescentes que se transformou num balcão de indicações de políticos e servidores da Casa e num lucrativo negócio para a Associação dos Servidores Aposentados da Câmara (ASA). Este ano, a entidade vai receber dos cofres públicos R$ 3,1 milhões para intermediar a contratação de cerca de 400 adolescentes, entre 16 e 18 anos que, pelos corredores do Congresso, carregam documentos e engraxam sapatos de deputados e funcionários. A justificativa do contrato é profissionalizar jovens carentes e tirar meninos das ruas. Mas, como prevalece a política do quem indica, o dinheiro vai parar até no bolso de adolescentes de classe média de Brasília. Os procuradores Andréa Lyrio e Luiz Francisco de Souza, do Ministério Público Federal, estão investigando o negócio. A intermediação de mão de obra de menores foi proposta pela associação que representa os servidores inativos da Câmara em 1992. Não houve licitação. De lá para cá, o contrato tem garantido todo ano boa parte da receita da entidade. De acordo com a proposta de custos prevista na renovação do contrato, ocorrida no final do ano passado, a ASA deve embolsar R$ 27 mil por mês, ou R$ 340 mil por ano, para administrar a folha de pagamento dos adolescentes.

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http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20030428/pri_pol_280403_58.htm

São Paulo, sábado, 08 de maio de 2004 - Folha São Paulo
Tereza Cruvinel, de "O Globo", não vê falha ética em produzir livro para a Casa
Câmara paga colunista por projeto
RUBENS VALENTE
DA REPORTAGEM LOCAL
A jornalista Tereza Cruvinel, responsável pela principal coluna de informação e opinião sobre política do jornal "O Globo", mantém um contrato de prestação de serviços com a Câmara dos Deputados -foco freqüente do que escreve na página 2 do jornal do Rio de Janeiro.
"Já entreguei o trabalho, ainda não recebi. É R$ 12 mil. Acho muito mal pago para um trabalho tão grande como o que eu fiz", disse Cruvinel. Ela foi contratada pela Casa por R$ 15,68 mil para elaborar um perfil da ex-deputada federal de Pernambuco Cristina Tavares, morta em 1992.O processo administrativo que deu origem ao contrato começou em 8 de abril de 2003 por iniciativa do gabinete do presidente da Casa, João Paulo Cunha (PT-SP). A contratação foi fechada sem um procedimento licitatório, sob alegação de notória especialização (artigo 25 da Lei de Licitações).
O contrato começou a vigorar em novembro de 2003 e valerá até o próximo dia 29. Nesse período, Cruvinel continuou exercendo suas funções na coluna política.
Ela também faz comentários sobre política na "Globonews", emissora de TV a cabo de notícias da Rede Globo....

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