quinta-feira, 29 de junho de 2006

Media Provisória 284 dá todos os direitos trabalhista aos domésticos

Luiz Marinho ex-lider sindical, Hoje Ministro do Trabalho
Foto Oficial do Ministério do Trabalho

Querendo “jogar pra galera”, às véperas das eleições, se fazer de muito bonzinho, pai dos pobres, aumentando salários de servidores públicos, fazendo demagogia e discursos para analfabetos e alienados mentais, e na verdade se consolidando dia a dia como o maior populista, clientelista, demagogo e oportunistas da história da república brasileira, o governo Lula, acaba de tomar mais uma medida populista e clientelista, e de certa forma, decretar a falência ou a diminuição substancial de mais uma categoria profissional, dentre tantas outras que já se exauriram no país e no mundo, ao editar uma Medida Provisória que dá todos os direitos trabalhistas aos empregados domésticos. Isso porque a classe média, que é quem paga mais essa conta e tem condições de manter essa categoria profissional, os briosos domésticos, em sua grande maioria não suportará mais esse ônus, e o que vai ocorrer é a procura de outros mecanismos de soluções que não envolva a relação patrão empregado, que pela nossa legislação trabalhista com a carga de encargos sociais e regalias que o próprio Lula conquistou quando líder sindical, na trajetória para alcançar notoriedade e auto-promoção para usar o trampolim de tocar da militância sindical pela política, natural entre todos os líderes sindicais que iniciam num sindicato, mas seus objetivos são a carreira política, de uma maneira ou de outra, ganhar a vida sem ter que bater cartão, e trabalhar sob as ordens de alguém.

Na década de 80, Lula e uma outra casta de militantes sindicais, igualmente aventureiros e oportunistas, em busca de notoriedade e promoção pessoal, aterrorizaram os empresários, sobretudo do ABC paulista, promovendo paralisações, greves intermináveis e “conquistando” para suas categorias vantagens e regalias trabalhistas, chamadas por eles como direitos. As leis foram aprovadas no Congresso Nacional, os empresários fingiram que aceitaram, a legislação mudou e com ela os encargos trabalhistas, e houve diminuição da jornada de trabalho, uma série de aumento de direitos para os trabalhadores, a massa de manobra, que á época vibraram e comemoraram. Pouquíssimos anos depois, vieram as demissões em massa, as empresas praticaram a corrida pela automatização, robotização, mecanização e informatização, e as demissões foram inevitáveis, sem contar que diversas empresas abandonaram São Paulo e o ABC paulista e mudaram-se para outros estados onde a militância sindical era menos ferrenha, no ABC paulista Diadema, São Bernardo do Campo e Santo André, existe hoje, graças a Lula, Medeiros e outros um “cemitério” de prédios de empresas que se foram e deixaram para traz milhares de desempregados, quem é da região conhece a história in-loco. Os bancos também fizeram a sua corrida a automatização e mecanização e todos trocaram o ser humano, o empregado por máquinas e o que foi comemorado como vitória a poucos anos atrás, hoje tem o gosto amargo da derrota calculada, e premeditada pelos empresários.

Lula, Vicentinho, Luiz Medeiros, Paulinho da CUT, não sei quem da CGT, e Luiz Marinhos, hoje Ministro do Trabalho, conseguiram se projetar no cenário nacional, se candidataram a cargos eletivos e todos sem exceção, estão eleitos ou exercendo cargos públicos, mamando nas tetas do governo, à custa dos empregos de diversos alienados que serviram de trampolim e massa de manobra para esses espertalhões se darem bem, os empregados demitidos? Os que lhes deram apoio e serviram de trampolim e massa de manobra para eles conseguirem seus objetivos? Foram em sua maioria demitidos e hoje estão na rua da amargura com uma banca de camelô em alguma calçada de uma cidade da Grande São Paulo sofrendo humilhação e enfrentando a repressão da polícia.

Os brasileiros, formados em universidades, pós graduados, estão abandonando o país para a América do Norte e Europa, para lá, clandestinamente, sofrer toda sorte de perseguição, e exercer os piores serviços que os nacionais locais não se submetem desde vender e entregar pizza na Europa até doutores serem faxineiros domésticos, lavadores de pratos em bares e limpadores de pontes, sem se quer ter o direito de exigir algum tipo de direito trabalhista, no Japão os filhos dos estrangeiros, Nisseis e Sanseis, que conseguem visto para trabalhar no país, se quer tem direito a cidadania.
No mundo existe 30milhões de pessoas procurando empregos que não existem mais, que seguiram as idéias de irracionais como Leck Valessa, Lula e outros aventureiros que se lançaram na militância sindical com objetivo de chegar a política e arrastaram centenas de categorias profissionais para o buraco.

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