quinta-feira, 1 de junho de 2006

Tributo aos policiais vítimas dos ataques em São Paulo

Colaboração: SIMONE

Quando erram, nós não os perdoamos.
Somos freqüentemente implacáveis com eles.
Até que num fim de semana trágico, deslumbramos o que seria de nós sem a polícia.
Aos mortos e aos vivos, o Fantástico faz um tributo.
Eles são a linha de frente da democracia.
Para a lei de manter a ordem, sua função é garantir nossa liberdade.
Há coisas que consideramos certas como o ar que se respira e que só valorizamos quando as perdermos, como a saúde, a liberdade, a vida.
É fácil criticá-los, são eles que morrem por nós.
Num fim de semana, trinta e cinco se foram.
Dia das mães, dia do enterro dos filhos.
Policiais Civis, Militares, um Bombeiro.
O nome oficial é agente do Estado, mas desde de criança aprendemos a chamá-los de "seu guarda".
Guarda, vivem e morrem para nos guardar.
Quem sabe essa tragédia não seja a oportunidade que nos faltava para refletir sobre esses homens e mulheres que por tão pouco soldo, protegem algo muito frágil, delicado.
A construção do Brasil.
Sua principal arma não é de fogo, nem branca, é letra, palavra, o nome da lei.

Texto: Pedro Bial
Exibido em 14/05/2006 no Fantástico.

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