segunda-feira, 29 de maio de 2006

Deputados pleiteiam foro privilegiado para trambiqueiros, ex-políticos

Não bastasse o escárnio, o corporativismo explicito, a “dança da pizza”, o deboche, a falta de caráter e honradez de uma grande maioria, que absolvição criminosos no plenário depois de um trabalho exaustivo da “Comissão de Ética” comprovando as falcatruas, agora os deputados querem fórum privilegiado mesmo sem mandato para crimes, como o valeriodoto, o superfaturamento, o pagamento de milhões por serviços superfaturados a Visa Net a SMP & B, mesmo sem essa ter prestado nenhum serviço, para os crimes que cometeram durante o período em que eram parlamentares, o que quer dizer em outras palavras que “vamos continuar cometendo crimes durante os mandatos, mas queremos ser julgados como se tivéssemos mandato, mesmo depois de perde-lo”, isso é uma imoralidade.

O autor da idéia é o, imoral, mais do que a deputada Ângela Guadagnin PT-SP, aquela da “Dança da Pizza” deputado Paulo Afonso do PMDB-SC, justificando ele que há um “aparelhamento Político” contra a classe, como se ela não tivesse feito por merecer no governo do PT e seus aliados. A afirmação, segundo matéria da agencia senado, foi feita durante a audiência pública da comissão Especial da Reforma do Judiciário (PEC 358/05).

Outra figurinha carimbada que embarcou nessa canoa furada, e se aliou a imoralidade da reivindicação foi o Deputado Vicente Arruda (PSDB-CE) defendendo a idéia do colega de só poder ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e pelo STJ (superior Tribunal de Justiça). Pleo texto da PEC 358/05, as autoridades que têm prerrogativa de foro no STF e no STJ, em caso de ação penal, teriam o mesmo direito no caso de ações civis públicas e ações populares. A proposta ainda estabelece que, se essas ações tiverem repercussão além da jurisdição do juiz de primeira instância ou dos tribunais de segunda instância, elas serão julgadas pelo STJ ou STF, conforme o caso.

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Fonte - Agência Câmara
Tempo Real - 05/04/2006 - 13h08

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