domingo, 28 de maio de 2006

São Paulo, a locomotiva, faz 452 anos

Vista Avenida Paulista e Masp a cidade ao fundo - Foto Simpasse
A “locomotiva” faz 452, com seus problemas, suas deficiências, suas carências e precariedades, mas nem por isso deixar de ser uma cidade acolhedora com melhores oportunidades, melhor mercado de trabalho, apesar de seus políticos.

No último dia 25 de janeiro, São Paulo completou 452 anos que os padres Padres
José de Anchieta e Manoel da Nóbrega escalaram a serra do mar chegando ao planalto de Piratininga.

O local era perfeito na medida em que era uma colina alta e plana, cercada por dois rios, o
Tamanduateí e o Anhangabaú.

Todos se reuniram em torno de uma cabana construída pelo cacique Tibiriça, no planalto de Inhapuambuçu, e ali foi celebrada uma missa em 25 de janeiro de 1554. A data corresponde ao dia da conversão do apóstolo Paulo, o que acabou sugestionando o nome da vila, e constitui-se na certidão de nascimento de São Paulo.

A humilde cabana de pau-a-pique, e estuque, paredes feitas com armação de paus e cipós preenchida com barro socado, sem o mínimo conforto, passou a abrigar um seminário e uma escola. Nela, José de Anchieta, iniciou seu trabalho como educador dos nativos, mais conhecido como catequese.

Em 1556, o padre Afonso Brás, promoveu a ampliação da construção original, que recebeu oito cubículos para servir de residência aos jesuítas. Uma disputa entre colonos e religiosos culminou com a expulsão dos jesuítas no ano de 1640, cujo regresso só aconteceu 13 anos depois.

Um novo conjunto de colégio - onde foram instalados os primeiros cursos de filosofia, teologia e artes e uma biblioteca e capela foi construído com a volta dos jesuítas em 1653 ocupando uma área de 1.1502,52 m2. Para essa construção foi utilizada uma técnica mais aprimorada: a taipa de pilão.

A vila se desenvolveu, cresceu e hoje além da maior cidade do país, com 10 milhões de habitantes, a terceira maior cidade do mundo é também a maior metrópole da América Latina. Tem problemas como toda cidade grande, tem, mais por desleixo, descaso, omissão, falta de vontade política de resolver seus problemas básicos do que por ação direta da natureza como catástrofes, vendavais, furacões e terremotos, como muitas cidades mundo à fora, como estamos costumados a ver nos noticiários. Deus foi muito generoso, não só com São Paulo, mas com o Brasil todo, nos deu uma terra fértil, com abundancia de água, minerais, uma costa com mais de 8 milhões de km de mar, própria para instalação de portos e escoamento de nossa produção para o exterior, em compensação, nos castigou com uma casta e escória de políticos, que ninguém merece.

Mas como diz Fernando Sabino, “no fim tudo da certo, se não deu certo ainda é porque não chegou ao fim”, agüenta Brasil e parabéns São Paulo.

Fonte: Sampa Art
http://www.sampa.art.br/
http://www.sampa.art.br/SAOPAULO/patio%20do%20colegio2.htm

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